terça-feira, 19 de junho de 2012

Brasil cede a pressão do Vaticano e muda texto final da Rio+20

Claudia Antunes - do Rio
Claudio Angelo - enviado ao Rio

O Brasil cedeu à pressão do Vaticano e tirou do novo projeto de texto final da Rio+20, apresentado na manhã desta terça-feira (19), a expressão "direitos reprodutivos", que designa a autonomia da mulher para decidir quando ter filhos.
Segundo Beatriz Galli, da ONG feminista Ipas, a exclusão do termo rompe uma promessa feita na noite de ontem (18) pela diplomacia brasileira, que tinha afirmado que mantê-lo era um compromisso com a Secretaria das Mulheres da Presidência.
A nova redação fala apenas em "saúde reprodutiva", referindo-se ao direito de acesso a métodos de planejamento familiar. Mantém as referências à Declaração de Pequim, de 1995, que, entre outros temas sobre igualdade de gêneros, trata de direitos sexuais femininos. O Vaticano, que tem status de observador na ONU, queria também tirar essas referências.
Em protesto contra o novo texto --que ainda está sendo analisado pelas delegações e terá que ser referendado pelos chefes de Estado--, as feministas farão uma manifestação hoje às 14h no Riocentro, sede da conferência na zona oeste do Rio.
A pressão da Santa Sé vinha desde o início das negociações do texto. A posição da Igreja Católica teve apoio explícito de Chile, Honduras, Nicarágua, Egito, República Dominicana, Rússia e Costa Rica.
Os quatro primeiros alegaram que não reconhecem "direitos reprodutivos", que relacionam à descriminalização do aborto, e que apoiam o "direito à vida". Os três últimos sugeriram acrescentar ao termo o qualificativo "de acordo com as leis nacionais".
Bolívia, Peru, México, Uruguai, Canadá, Islândia e EUA se pronunciaram em favor do texto original. O arcebispo Francis Chullikat, observador permanente do Vaticano na ONU, disse à Folha que não comentaria o tema enquanto as negociações estivessem em andamento.
Fonte: Folha

Comentários de Juventude Conservadora da UFSC
Quem atualmente não sabe que a ONU luta pela descriminalização do aborto em todo o mundo? Os planos dos funcionários da ONU – que não foram eleitos por ninguém – é promover uma drástica redução populacional. Para tanto se utilizam de todos os artifícios possíveis: promoção do homossexualismo, aborto, sexo promíscuo, esterilizações, vacinas, alimentação, indústria farmacêutica, cloro na água, etc. O uso do ambientalismo militante também é parte disso: culpar os homens de estarem destruindo a Terra. Ou seja, para a ONU hoje, os animais têm mais direitos que os homens a vida. Com isso promovem uma total inversão da realidade.       

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